segunda-feira, 30 de março de 2015

Imagens da oficina de Corpo, Espaço e Tcnologia













Desenvolver essa oficina foi muito importante pro meu processo de pesquisa, pude compreender na pratica coisas que vinha estudando, pesquisando e debatendo nas reuniões com minha Orientadora Valécia Ribeiro, poder exercitar teorias como:

Bertazzo, Ivaldo
Espaço e corpo: guia de reeducação do movimento/ Ivaldo Bertazzo, Inês Bogéa. – São Paulo: SESC, 2004.


O mestre deve acompanhar o desenvolvimento do adolescente com o olhar de quem, contempla e oferece apoio, ajudando-o a perceber e coordenar seus gestos, ensinando economia de gestos aos estabanados e amplitude aos introvertidos. A ordenação de suas sensações no exercício físico vai ajudá-lo a organiza-se mentalmente para a emissão da palavra. [pag.38]

É impossível exigir do aluno cognição, raciocínio e concentração sem antes mobilizar seus desejos em situação de bem-estar físico. A ausência da experiência motora prejudica a concentração e o raciocínio. O corpo bem sentado gasta, portanto, menos energia, liberando o cérebro para outras atividades. [pag.40]

Quando falamos de movimento, não estamos nos referindo a uma atividade física como correr na esteira, dar voltas no quarteirão ou fazer musculação. Estamos falando de coordenação dos gestos de nossa vida diária. Antes de qualquer coisa, a experiência motora precisa ser traduzida “em imagem”, em “auto-imagem”, para chegarmos à identidade. [pag.41]

Foi extremamente gratificantes presenciar a teoria convergindo com a pratica, mais que isso ver tudo que planejei se concretizar apesar das dificuldades foi enobrecedor.

As oficinas do ciclo Laboratórios de Si  desenvolvidas no Projeto “Laboratório Corpo, Imagem e Convergência: processos poéticos no digital” – PIBIC/PIBITI [Labcic] foram extremamente elaboradas com muito cuidado para atender a demanda de cada pesquisa.
Segue abaixo os cartazes que foram usados para o processo de divulgação








Embora minha oficina tivesse um publico alvo especifico e não abri inscrições resolve divulgar nas redes sociais para que as pessoas conhecessem o trabalho.


Sites usados como fontes de pesquisas

Pra mim os sites são fontes de informações muito potentes, pois trazem muita coisa que podem ser aproveitadas, assim como os livros, artigos, catálogos entre outros meios. A Internet se utilizada da forma correta pode nos ser de grande valia.


 




quinta-feira, 5 de março de 2015

Laboratórios de Si: [RE] Descobrindo o próprio EU no corpo.


Entre Medos & Desejos

Minha principal intenção ao propor a oficina era trabalhar com o menor numero de alunos pois precisava obter um resultado satisfatório já que estava trabalhando a partir da individualidade de cada um dos componentes. Sendo assim conseguiria deforma mais eficaz dar atenção a cada um potencializando ainda mais o processo de ensino/aprendizagem.
Sendo assim, o intuito é de fato promover uma reeducação dos movimentos e despertar neles uma consciência corporal e não olhar para o corpo apenas como forma de desenvolver músculos e beleza mais também e principalmente pensar um trabalho corporal que facilite o dia-a-dia desenvolvendo assim uma coordenação motora que preserve o bem esta e o bom funcionamento do corpo como um todo, fazendo também com que eles perceberem que cada corpo mesmo nas diferenças são corpos aberto podendo assim criar e se desenvolver a partir das relações seja com o outro ou com o meio e os espaços “O corpo é um volume no espaço e o movimento modifica as relações dentro desse volume sem desfazê-lo” (Ivaldo Bertazzo – Espaço e Corpo/2004 p. 45).

O dia da oficina se aproximava e eu estava muito nervoso, pois já havia passado muito da data prevista no cronograma para inicio da mesma pois era pra ter começado no mês de dezembro mais por alguns problemas não foi possível tendo inicio então no dia 10 de Fevereiro de 2015. No primeiro dia o planejamento para a oficina foi o seguinte:  

Conversa sobre ideia do projeto.
 Explicar o que é o projeto;
 Falar da inspiração do mesmo;
Objetivos do projeto;

 Mostra e falar um pouco das referencias chave pra a elaboração da proposta de oficinas.
Ivaldo Bertazzo;
Deborah Colker;



Fotos do primeiro dia da oficina





Dinâmica e Primeiras práticas/Experimentações Corporais






 Vídeos apresentados para os indivíduos







Fichamento de Texto de estudos para complementação no processo do                                          desenvolvimento da Pesquisa


O Artista como Performer
Dilemas do eu espetacular nas artes contemporâneas

PAULA SIBILIA

O que é performance? O termo é escorregadio, polissêmico, repleto de multiplicidade e armadilhas [pag.14].

A definição esta longe de ser simples, pois foi inventada para abarcar todas aquelas manifestações híbridas que não conseguiam ser acolhidas dentro das margens dos cânones estabelecidos [pag.14].

Em uma tentativa de cercar o conceito sem deixar de abranger toda essa diversidade, pode-se afirmar que uma performance no sentido artístico é um ato qualquer, porem efetuado em um contexto determinado e - eis um fator fundamental - por um ou vários artistas performáticos. Ou seja, é uma ação praticada por alguém que considera estar realizando uma performance, e cujo publico assim o vivência [pag.14]. 

Assim, hoje, quando se fala em performance, pode-se fazer referencia ao desempenho profissional de alguém, por exemplo, aludindo a perícia capaz de render uma boa atuação em áreas como os negócios, os esportes ou, inclusive, na espetacularização da vida cotidiana de uma celebridade ou de uma pessoa qualquer [pag.15].

Performar é ser exibido ao extremo

“Na vida cotidiana, performar é ser exibido ao extremo, sublinhando uma ação para aqueles que assistem”, afirma o especialista em um artigo intitulado, precisamente, “O que é performance”; e prossegue: “no século XXI, as pessoas têm vivido, como nunca antes, atreves da performance” (SCHECHNER, 2003) [pag.15].

“Mais e mais pessoas experimentam suas vidas como seqüência de performances conectadas”, […] “esse senso de que a performance esta em todo lugar é enfatizado pelo ambiente cada vez mais midiatizado em que vivemos”[pag.16].

Se o modo de vida contemporâneo leva os sujeitos a emoldurarem seus gestos e seus atos cotidianos como se fossem projetados em uma tela midiática, estimulando um jeito performático de ser, isso é algo cujas implicações merecem ser examinadas com maior atenção [pag.16].

É preciso, o tempo todo, performar: mostra-se fazendo alguma coisa e sendo alguém - e, é claro, também é necessário ser visto nessa exibição [pag.17].

A arte de se mostrar fazendo [e sendo]

Na linguagem coloquial, por exemplo, dizer que alguém é “performático” significa que seus gestos e atos parecem ter sido treinados para impressionar o espectador [pag.17].

Só se performa para o olhar alheio. Eis uma definição que converte o artista-performer em um personagem: aquele que sempre tem testemunhas, alguém que precisa ser olhado porque sua existência está atrelada e condicionada por esse olhar dos outros. Porque um personagem só existe se esta sendo observado: só é alguém se os demais enxergarem a sua performance [pag.18]

“Teóricos da performance argumentam que a vida diária é performance, e cursos são ministrados sobre a estética do cotidiano”, constata ainda Richard Schechener [2003]; “hoje, dificilmente existe atividade humana que não seja uma performance para alguém, em algum lugar [pag18].

Eis uma das múltiplas complicações implícitas nesse tipo de implosões das velhas categorias: se tudo é performance e todos somos performers o tempo todo, então corre-se o risco de que nada e ninguém o sejam jamais. Ou, então, de que a coisa nomeada não seja relevante ou sequer existia [pag.18].


Uma performance para alem do “ performático”

São vários os paradoxos que assombram os campos artísticos na contemporaneidade, e que colaboram para sua peculiar absorção das mutações mais recentes nas subjetividades [pag.19].
…a partir das reivindicações vanguardistas, por exemplo, o artista passou a ser tanto sujeito como objeto de sua obra. O ato de criar tornou-se, ele próprio, uma espécie de objeto de culto: ao se colocar sob os holofotes, o corpo do artista se converteu no principal alvo dos espectadores [pag.19].

Não é causal, portanto, que a body art e a performance tenham surgido nesse terreno que fertilizou a cena artística contemporânea. Basta incorporar, nesse caldeirão, a crescente importância da mídia e do mercado na definição do que é arte e de quem é um artista… [pag.19].

Arte é aquilo que faz essas excêntricas celebridades, os artistas mais bem cotados do momento… mesmo que eles nada façam. Basta apenas que saibam ser artistas - ou parecer, pois a diferença entre ambos os verbos foi apagada -, na medida em que saibam performar seus próprios  papeis e se mostrar como tais [pag.20].

Mas é justamente por tudo isso que o valor artístico e tão vital na contemporaneidade: as artes têm muito a dizer sobre o que esta acontecendo e sobre o que pode vir a acontece; e, muito especialmente, acerca dos que gostaríamos que ocorresse, mas ainda nem conseguimos sequer imaginar [pag.20].


Cabe a ousadia artística, portanto, a difícil missão de driblar as sedutoras ciladas da espetacularização de si, que levam as subjetividades contemporâneas a se mostrar desesperadamente e do jeito que for tentando conquistar as vitrines da mídia e do mercado para terem a certeza de que são alguém [pag.20].
Fichamento de Texto de estudos para complementação no processo do desenvolvimento da Pesquisa


INVESTIGAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO ENTRE FOTOGRAFIA E CORPO
Odinaldo Costa
odinaldos@yahoo.com
Faculdade de Artes Visuais – UFG

Nesse trajeto algumas perguntas são inevitáveis, tais como: que corpos são esses que vislumbro? De que forma esses corpos me seduzem? Como esses corpos são representados através da fotografia? Até que ponto posso invadir a intimidade das pessoas que fotografo? O que seria intimidade na atualidade?[pag.1]

Sobre a fotografia

São várias as possibilidades e estilos quando nos referimos ao universo fotográfico na atualidade. Nesse meio, uma vertente me interessa muito; o que
conhecemos por fotografia da vida íntima. Segundo Chartotte Cotton, trata-se de um “tipo de diário da intimidade humana” (2010, p.9). [pag.2]

É como se a fotografia tivesse perdido todo o pudor e chegasse muito próximo das pessoas, de suas intimidades. “O registro da vida íntima estabeleceu-se de forma marcante na fotografia contemporânea” (PADOVANI, 2012, p.33), afirma Ivan Padovani sobre a intimidade na fotografia brasileira atual. [pag.2]

As características das fotografias da vida íntima são imagens aparentemente despretensiosas, despreocupadas, informais e confessionais. Em um primeiro momento podemos pensar que são fotos amadoras, parece não haver preocupação com a luz ideal, com o enquadramento perfeito, nem muito menos com o foco. [pag.2]

Arte e vida dialogando em uma mesma linguagem. É através da fotografia que mantenho relação com os corpos que fotografo. [pag.3]

Aos poucos o retrato íntimo foi conquistando seu espaço, apoiando-se menos em técnicas virtuosísticas e mais no motivo retratado. Fica claro que dentre a maioria das produções que se enquadram nessa temática, o mais importante não é o primor técnico, mas sim o registro das pessoas ali presentes, os ambientes que os cercam, as situações a que estão submetidas, seus estados sentimentais e psicológicos. É como se tal imagem estivesse crua e desprovida de máscaras e maquiagem, a fim de se tornar mais fiel, familiar e acessível para o observador. Desta forma, fica explícita a proximidade entre o fotógrafo e o motivo fotografado. Mas essa estética, que muitas vezes aparenta ser amadorística, obviamente não representa uma carência de talento e sim uma abordagem que funciona como suporte para que o fotógrafo possa comunicar sua ideia com mais poder (PADOVANI, 2012, p.33). [pag.3]


Corpo nosso de cada dia

O sujeito que é objeto, o objeto que representa o meu próprio corpo num sentido figurado, mas extremamente particular. “Nas obras contemporâneas, em suas sensibilidades diversas, o corpo assume os papéis concomitantes de sujeito e objeto, que aparecem mesclados de forma a simbolizar a carne e a crítica, misturadas” (CANTO N, 2009, p.24). [pag.3]

Na minha produção artística, ao mesmo tempo em que o corpo é tratado como objeto, como um modelo, ele é carregado de significados intrínsecos ao meu universo. [pag.3]

Uma homenagem ou a tentativa de ir além


Quando percebi esse impasse dentro do meu processo criativo, encontrei um diálogo próximo com as palavras de Cristina Freire dizendo que: “faz-se necessário ampliar os sentidos da Arte Conceitual, incluindo ações que partem do cotidiano, misturando arte e vida, e para os quais o projeto e registro integram uma mesma obra” (FREIRE, 2006, p.13). [pag.4]
Fichamento de Texto de estudos para complementação no processo do desenvolvimento da Pesquisa



Gesto inacabado: Processo de criação artística

Salles, Cecilia Almeida.
Gesto inacabado : Processo de criação artística / Cecilia Almeida
Salles. - São Paulo : FAPESP : Annablume, 1998.


O foco de atenção é, portanto, o processo por meio do qual algo que não existia antes, como tal, passa a existir, a partir de determinadas características que alguém vai lhe oferecendo.Um artefato artístico surge ao longo de um processo complexo de apropriações, transformações e ajustes. [pag. 13]

As diferentes perspectivas teóricas permitem aos pesquisadores olhar para aspectos diversos do processo. O poder de descoberta de cada teoria e a habilidade interpretativa de cada pesquisador oferece a possibilidade de nos aproximarmos mais do percurso criador. [pag. 13]

Não é uma interpretação do produto considerado final pelo artista, mas do processo responsável pela geração da obra. A ênfase dada ao processo não ocorre em detrimento da obra. Na verdade, só nos interessamos em estudar o processo de criação porque essa obra existe. Se o objeto de interesse é o movimento criador, este, necessariamente, inclui o produto entregue ao público. [pag. 13]

Se a obra de arte é tomada sob a perspectiva do processo, que envolve sua construção está implícito já na própria idéia ele manuscrito o conceito de trabalho. Desse modo, os vestígios podem variar de materialidade, mas sempre estarão cumprindo o papel indiciador desse processo e, como conseqüência, do trabalho artístico. [pag.15]



DOCUMENTOS DE PROCESSO

Os documentos de processo são, portanto, registros materiais do processo criador. São retratos temporais de uma gênese que agem como índices do percurso criativo [...] Não temos, portanto, o processo de criação em mãos, mas apenas alguns índices desse processo. São vestígios vistos como testemunho material de uma criação em processo. [pag.17]

O artista encontra os mais diversos meios ele armazenar informações, que atuam como auxiliares no percurso ele concretização da obra, e que nutrem o artista e a obra em criação. Quero enfatizar que o ato ele armazenar é geral, está sempre presente nos documentos ele processo. No entanto, aquilo que é guardado e como é registrado varia de um processo para outro, até de um mesmo artista. [pag.18]


Outra função desempenhada pelos documentos ele processos é a ele registro ele experimentação, deixando transparecer a natureza indutiva ela criação. [pag.18]


RASTROS

O contato com esse material nos permite entrar na intimidade da criação artística e assistir - ao vivo - a espetáculos, às vezes, somente intuídos e imaginados. O registro material ele processos criadores permite discutir, sob outra perspectiva, alguns temas clássicos ligados ao fazer criador. [pag.19]



É necessário seguir a coreografia das mãos do artista, tentar compreender os passos e recolocá-los em seu ritmo original. E importante observar a relação de cada índice com o todo: uma rasura com as outras; rascunhos com anotações e diários; rasuras, rascunhos, anotações e diários com a obra. O foco de atenção é a complexidade dessas relações. [pag.19/20]
GRUPO DE PESQUISA LAB CIC/PIBIC
Laboratório Corpo, Imagem e Convergência: Processos poéticos no digital













Laboratórios de Si


 Nome definido para o ciclo de oficinas que seriam desenvolvidos por cada estudantes. A oficina “[Re] Descobrindo o próprio EU no corpo”, nome que resolvi chamar a minha oficina, surgiu como proposta de complementação da pesquisa PIBIC, uma vez que entendemos que os processos artísticos se dão tanto pela teoria, como também pela prática. A proposta da oficina é realizar um trabalho de corpo com os alunos do GAMGE a partir de suas próprias “dificuldades”, tendo essas sido observadas anteriormente, tentando uma reeducação corporal e um autoconhecimento do seu corpo de das possibilidades do mesmo, bem como a interação entre corpo e os espaços públicos das cidades de Cachoeira e São Felix nas sua relação tecnologia (fotografia/vídeo)
No primeiro momento, o objetivo é trabalhar a conscientização corporal, expressão corporal, conciliando o que os participantes já sabem com novas experiências, logo depois levá-los para desenvolver o que foi apreendido em espaços fora do local comum de atividades por eles realizadas, como praças, jardim, ruas e etc. Em seguida começar a relacionar essas experiências com os meios tecnológicos, fazendo registros por meio de fotos e vídeos, podendo os mesmos serem utilizados no próprio processo de criação de uma videoperformance/videoclipe e exposição de fotografias.


Abaixo o plano geral da oficina dividido por fases

I Fase das oficinas

Tema: Corpo e Memória/Sexualidade

Objetivo: 
Resgatar sensações através de movimentações realizadas no nosso cotidiano a partir de um novo olhar;
      Desenvolver movimentações a partir das experiências de corpo de cada individuo.

Desenvolvimento: A oficina de Corpo e Memória propõe experimentações a partir de observações feitas pelo oficineiro onde cada individuo tem sua particularidade e cada uma delas será trabalhada de maneira coletiva tentando sanar o “problema” do individuo e aprimorar a dos demais.

II Fase das oficinas

Tema: Corpo e Espaços

Objetivo:
      Criar uma relação entre a movimentação corporal e os espaços de experimentações;
      Desenvolver movimentações a partir das experiências de corpo desenvolvidas nas oficinas anteriores;
      Aprimorar as habilidades corporais através de obstáculos de formas alternativas;

Desenvolvimento: A oficina de Corpo e Espaço propõe que os indivíduos criem uma relação direta com os espaços das cidades de Cachoeira e São Felix, desenvolvendo assim habilidades de lhe dar com obstáculos a partir das experiências corporais desenvolvidas e fazer com que os corpos tenham noção de como utilizar os elementos de cada espaço para compor o trabalho corporal/coreográfico.

III Fase das oficinas

Tema: Corpo e Tecnologia

Objetivo:
      Desenvolver uma relação entre a movimentação corporal e os aparatos tecnológicos;
      Criar movimentações a partir da “observação” da tecnologia;

Desenvolvimento: A oficina de Corpo e Tecnologia propõe que os indivíduos criem uma relação direta com os aparatos tecnológicos, seja um celular, uma câmera fotográfica profissional ou não, entendendo que e necessário uma intimidade com esses elementos de forma a aprimorar a conexão entre o corpo e o espectador que não é mais apenas um amigo e sim um objeto que possui uma intenção maior.




Minha pesquisa

A partir da linha de pesquisa do grupo cada integrante desenvolve sua pesquisa com as vertentes que o projeto abrange. A minha linha de pesquisa se direciona diretamente para o corpo, entendendo-o como suporte para a arte e como mediador no processo de mudança e de construção. Corpo, Espaços e Tecnologia (CET): Um novo olhar sobre a mistura pesquisa que venho desenvolvendo desde Agosto de 2014. Dentro do processo do grupo de pesquisa desenvolvemos a ideia de desenvolver oficinas como forma de retorno a comunidade uma vez que entendemos que a criação se dá através dos processos criativos, ainda mais se tratando de pesquisa que se alia o teórico e o pratico.

Abaixo a Metodologia e objetivos do meu Plano de Pesquisa

O projeto se baseia na relação entre a prática e a teoria, dessa forma desenvolveremos estudos sobre os três meios envolvidos no processo de criação e desenvolvimento para que cada indivíduo conheça os elementos envolvidos facilitando assim o processo de ensino/aprendizagem. O tema surgiu de um interesse extremamente pessoal, meu gosto pela dança e pela fotografia é o que vai nortear minhas futuras pesquisas. Como o tema já é algo permanente em minhas experiências, não será algo de extrema dificuldade para mim. O intuito desse projeto é promover uma interação entre os estudos e pesquisas desenvolvidas na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) com o Projeto Grupo de Apoio ao menos Gotas de Esperança (GAMGE) Fundado em 12 de Junho de 1997 que possui uma sede provisória na cidade de cachoeira eles disponibilizam aulas de Capoeira, Karatê, Dança afro e hip-hop e também reforço escolar, com o intuito de tirar crianças jovens da rua, e melhorar a qualidade de vida dos mesmos, na faixa etária de 7 a 19 anos por meio da arte e da educação. A escolha do GAMGE como auxiliar no trabalho de pesquisa se dá pelo meu interesse pelo método e atividades por eles desenvolvidos, uma vez que a intenção é trabalhar a dança, o uso do corpo através dos movimentos aliados aos diversos meios de tecnologia como os espaços públicos e privados sendo eles visivelmente possíveis ou impossíveis.
Primeiramente pretendo fazer a escolha de alguns dos jovens inseridos no projeto GAMGE para participar desse processo, logo depois fazer um período de estudo para aprofundamento no entendimento sobre a relação corpo/espaço/tecnologia, após isso trabalhar com alguns alunos em forma de oficinas intensificando os estudos antes realizados de cada um dos três elementos envolvidos no processo.
No primeiro momento trabalhar a reeducação corporal, expressão corporal conciliando o que os indivíduos já sabem com novas experiências, logo depois leva-los para desenvolver o que foi aprendido nos espaços fora do local comum das atividades por eles realizadas como praças, jardim, ruas etc... Logo depois começar a relacionar isso com os meios tecnológicos, fazendo registro de tudo isso por meio de fotos e vídeos, podendo os mesmos serem utilizados no próprio processo de criação para os resultados apresentados.A partir dessas experiências começar a desenvolver foto/performance e vídeo/performance para construção de um material mais elaborado como resultado da proposta inicial.


Objetivos específicos do Plano do discente.

 Promover interação entre o corpo e os espaços públicos da cidade de Cachoeira e São Felix;
 Desenvolver uma reeducação corporal a partir das relações com os espaços e a tecnologia;
 Contribuir para o desenvolvimento de uma leitura visual que seja crítica em relação aos conteúdos veiculados as imagens;
 Promover o debate sobre o papel do corpo/imagem na sociedade;
 Refletir sobre algumas implicações das noções de corpo e movimento;
 Despertar sensações a partir da execução dos movimentos já armazenados na memória corporal criando assim um outro entendimento sobre o próprio corpo;

O que é e qual o objetivo do Projeto de Pesquisa 


Laboratório Corpo, Imagem e Convergência: processos poéticos no digital


A convergência no ambiente digital: a integração da imagem, do som, do texto e também dos gestos associados à interatividade, a partir do código binário, transforma as práticas visuais, abrindo um diálogo em diferentes níveis sensoriais no entendimento da ação do corpo na cognição, dos modos de percepção.

A tecnologia numérica vem provocando uma reorganização perceptiva na criação e recepção da imagem, apreendida nas relações que se estabelecem entre a experiência visual e a corporalidade, contribuindo, assim, para novas configurações do corpo e da imagem na cultura contemporânea.

As mídias existentes, relacionadas à imagem fixa ou em movimento, têm o seu processo transformado no contato com o digital, em função dos modos de produção, manipulação e difusão da imagem. Na convergência das mídias, mais do que a justaposição dos meios num mesmo dispositivo, as linguagens interagem, possibilitando a passagem entre os meios e, portanto, a interdisciplinaridade na arte.

Em uma articulação entre a teoria e a prática, esta pesquisa pretende entender como as relações entre o corpo e a imagem se reconfiguram no processo de criação artística na mediação tecnológica, possibilitando novas poéticas na convergência do corpo fotográfico, videográfico e performático na arte digital e novas formas de pensar o corpo contemporâneo, na interação entre o corpo e a imagem. A partir daí estabelecer novos diálogos nas interações humanas na construção do corpo-ambiente, do corpo-social e do corpo-autobiográfico.


Objetivo Geral e Específico


•          Promover a pesquisa/produção artística nos processos de criação que envolvem a imagem fixa e em movimento, desenvolvendo a poética, o conceito e os procedimento artísticos a partir de uma reflexão sobre a convergência digital.

•          Produzir ações artísticas, eventos (seminários, colóquios, encontros, workshops, exposições) que promovam a discussão da relação corpo-imagem na interação com o meio, nos seus diferentes aspectos: corpo-ambiente, corpo-social e corpo-autobiográfico.

•          Refletir sobre a interação corpo-imagem no digital na compreensão das metáforas corpo é imagem e imagem é corpo, investigando novas abordagens sobre a relação corpo-imagem.

•          Explorar a performatividade das imagens na criação artística, tendo a imagem como expressão de uma idéia: uma imagem-conceito.

•          Investigar a presença do caráter autobiográfico nas práticas artísticas contemporâneas em função da imagem na mediação tecnológica, na autobiografia como poética, refletindo sobre questão da identidade na cultura digital.

•          Pesquisar a expansão da performance no audiovisual (fotoperformance, videoperformance) e a expansão da imagem como interface nas instalações interativas, em uma proposição de performance como experiência vivida pelo observador na interação, rediscutindo as nocões de presença e ausência na mediação.

•          Estabelecer diálogos em processos colaborativos de criação na arte digital.